Dificuldades relacionadas ao sono são causas comuns de perda da qualidade de vida e interfere diretamente na saúde global. São inúmeras as doenças que podem contribuir para um sono ruim, no entanto a apneia obstrutiva do sono e a insônia são as mais frequentes.
Um estudo feito na cidade de São Paulo mostrou a incidência de apneia do sono em 33% da população adulta, doença que vai piorando com o envelhecimento e pode gerar complicações como: agravamento do risco cardiovascular, piora do quadro metabólico, além de prejudicar a cognição e humor. A incidência da insônia crônica variou de 10% a 30% neste estudo.
A insônia pode estar relacionada aos maus hábitos de vida, como:
- Horários variáveis de deitar e levantar
- Uso excessivo de aparelhos eletrônicos
- Permanecer períodos frequentes e longos na cama
- Uso rotineiro de álcool, tabaco ou cafeína antes de deitar
- Exercícios próximos da hora de deitar
- Envolver-se em atividades excitantes ou emocionalmente perturbadoras muito próximo da hora de deitar
- Uso frequente da cama para atividades como assistir televisão, ler, estudar, comer
- Dormir em cama desconfortável, colchão de má qualidade, cobertas inadequadas
- Permitir que o quarto de dormir seja excessivamente iluminado, abafado, desordenado, quente, frio ou que, de alguma forma, não convide ao sono
- Desempenhar atividades que exijam alto nível de concentração imediatamente antes de deitar
- Permitir que ocorram na cama atividades mentais como pensar, planejar, relembrar
A dor crônica também tem uma relação direta com os distúrbios do sono podendo ser causa ou consequência. Garantir um bom padrão de sono é fundamental no tratamento de qualquer dor crônica.
Se você percebe inadequações no seu sono, ronco, movimentação excessiva durante a noite, sensação de fadiga ao acordar ou sonolência durante o dia converse com seu médico. Os distúrbios de sono precisam ser valorizados e tratados sempre!